sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Poeta

Encontrei um poeta
A chorar,
Pedi-lhe uma lágrima
Para analisar
Não sei o que se está a passar
Para um poeta ter de chorar
Será que perdeu as letras?
Ou ficou sem inspiração?
Só sei que está triste
E as suas lágrimas molham o chão
Lágrimas de perda ou de perdição
Não de quem ou como são
Só sei que molham o chão
poeta de sonhos perdidos
De palavras esquecidas
Poeta que escreve sobre amor
Poeta que lê vidas perdidas
poetas de lágrimas que molham o chão
E eu não sei porquê ou por quem são

Finjo

Dizem que finjo ou minto,
tudo o que escrevo ou sinto.
Quando eu uso o meu ser
Quando sonho o que escrevo
O que não está de pe
Sonho livre do meu ser
E é assim que vou escrever
o que se possa ler e reler.
O que escrevo não finjo
nem finjo o meu ser
as palavras são a minha vida
os poemas o meu viver
quando tenho algo a dizer!

Perdoa

Mãe peço-te perdão
Por todas as asneiras que fiz
oh Mãe!
Como te enganei!
Com tudo o que fiz,
Foi sem querer
A culpa é da vida
Que me ensinou a ser assim
Oh mãe!
Perdoa-me por tudo!
Sei que fiz mal
E só te posso pedir perdão
Agora já sei o que mudei
E já não me posso magoar
por isso
só te resta perdoar!

Navegar na beleza

Pela beleza....
Há vários dias sem fim.
Escuro durante a noite,
Ao silêncio da brisa
Vento causado com a tristeza
E assim a minha eterna beleza
De uma brisa sem fim
De eterna frieza
Que está em mim.

Dizer contigo

Estar contigo é uma perdição
Quando não sei dizer não.
Mas porque não?
Não, por ti bate a paixão
Do alto do meu coração.
Quando fala de ti
E da minha inspiração
Sufoca o meu coração
faz bum, bum, bum
é este o bater da nossa paixão!